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INTERAÇÃO SOCIAL EM TEMPO DE COVID. Por : Fabrícia Araújo.

  • Foto do escritor: PET - ACS
    PET - ACS
  • 12 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Por: Fabrícia Araújo de Oliveira

Desde sempre, a interação social se faz necessária na vida e no cotidiano do ser humano, pelo fato de não existir nenhuma pessoa que não precise interagir para sobreviver. A interação, de alguma forma, surge da necessidade de nos relacionarmos, seja em grupos ou individualmente, o que é muito interessante para a saúde psíquica e mental.

Nesse momento difícil que estamos passando, em face da COVID 19, preconizada pelo isolamento e distanciamento social, torna-se muito desgastante não interagir de forma física, razão pela qual, mais do que nunca, para suprir em parte essa lacuna, as mídias sociais vêm ganhando cada vez mais espaços.

Segundo as normas da OMS (Organização Mundial da Saúde), deve-se evitar tocar, abraçar, beijar pessoas ao encontrar com elas. As aglomerações também devem ser evitadas, para que o novo coronavírus não se prolifere. Então, como mudar nossos hábitos, nossa cultura, nossa forma de viver para que consigamos sobreviver em meio à pandemia da COVID-19? Uma das alternativas tem sido recorrer às redes sociais, para diminuir a dor e a saudade de um tempo em que tudo era normal.

Hoje usamos mais do que nunca chamadas de vídeo, lives, redes sociais e outros mecanismos, para que possamos nos sentir vivos, mediante a interação proporcionada de quem não podemos encontrar pessoalmente. Contudo, nem todos pensam da mesma forma. Há os que não acreditam na força da doença, e aqueles que não respeitam as medidas protetivas. Alguns acham que a doença é algo que a mídia vende como ruim apenas para quebrar o país, que é uma ‘gripezinha’ e que o isolamento não é necessário.

Sem tomar partido da discussão, prefiro acreditar que essa doença fez entender como é valioso estar como nossos familiares, nossos amigos, de estar com as pessoas que amamos e também com que nem conhecemos. O contato físico tomou uma dimensão tão peculiar que a volta ao normal será de um aproveitar de coisas simples, a que não dávamos valor. Que bom que tem as mídias sociais, mas o que quero mesmo é voltar a ter o contato físico. Então, o momento agora é ainda de ficar em casa e orar para que tudo isso passe logo, para que voltemos a ser um país de mais amor e aconchego.



Ilustração: Joana Velozo/SAÚDE é Vital


Leia mais em: https://saude.abril.com.br/medicina/interacao-social-restrita-pode-conter-avanco-da-covid-19-apos-quarentena/

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